segunda-feira, 9 de março de 2009

Assento Flutuante

Eu to na pilha de falar uma pá de bugrices aqui hoje. Sem ficar muito calculando táiming. Sem entrar numas de analisar e pá. Tipo, mandar um "poblema é que as condição momentâneas não permite".

Por que tem um negócio.

Eu despenco lá de Wuppertalquepariu, que é no interior mais germanístico da Alemanha (que aliás só tem interior mesmo), onde o hype era ficar tentando ver TV numa TV que não existia ou desenhar carinhas na neve sobre os parabrisas dos carros dos turcos e dos indianos e de uns alemãezinhos ali do bairro. Não, meu nego. Eu atravesso essa água toda, feliz que nem pinto no lixo, pra chegar nessa cidade improvável que é São Paulo e, tchan nam nam: passar o fim de semana inteiro sem encontrar ninguém. A mas vápa.

Tá, encontrei uma pessoa-tatuagem, no finzinho do domingo, mas isso foi tão hors-concours que eu não contabilizo como vida normal. Pessoas tatuagem são essas que ficam, mesmo que você não veja nunca, ela tá sempre lá. Uma vez e é pra sempre. Mas é muito insólito, não conta.

A cidade já começou 2009, né? Cadê então? Me largaram aqui no sofá vendo universal - não a igreja, que deus a tenha. A marca. Marca de filminho. Se não fosse Caetano e Flora. Pelo menos levei eles pra passear. Ela, que os dois eu não consigo dar atenção.

Daí, fiquei pensando. Vai lá, escreve lá. Faz tempo que você não escreve. Mas.
Falar do padre que excomungou? Preguiça. Falar das asneiras da TV, piada pronta? To sem saco. Dia da Mulher? não... não estou à altura no momento. Vai ficar fraco.

Quer saber, não vou falar é nada, quem quiser que pense sozinho. Bugrice não vai faltar pra depois.

Cadê meu sofá? Cença.


ufs...