sábado, 12 de abril de 2008

OK, não vou mais.


E nem queria.
Aos jogos, sim, que me apraz assaz veraz o desporto - espicaça a mente e estimula o espírito, afora os benfazejos resultados no corpo.
Mas não vou mais à China esse ano. E nem nos próximos, a não ser que seja pra protestar. Contra um monte de coisas. Contra as violações dos Direitos Humanos, contra a censura, contra a atitude chinesa no mercado mundial, contra o Unipartidarismo, contra as restrições no Tibet.
Sou um Plutocrata Pragmata, só acredito na liberdade. Sou um iconoclasta, não vou atrás de histórias da carochinha de governo nem partido nenhum.
Estou deliberada e assertivamente boicotando os Jogos Olímpicos de Beijing. Eles que se cocem. E se quiserem mais, é só pedir, que eu sou pau pra toda obra. Se a tocha vier pra Wuppertal, eu apago (olha que se bobear eu vou lá apagar ela em outro lugar que ela passar também).
Sim, sim, a gente tem problemas do mesmo gênero ou parecidos aqui (aí) na Latinamérica, um monte de gente doente e passando fome, que não sabe escrever, censura nos nossos hermanos (no Brasil não? cadê o documentário "Cidadão Kane", sobre Roberto Marinho, que eu só vejo no submundo em cópias piratas?). Mas tudo faz parte da mesma realidade, é uma questão de princípio. E isso eu não vou jogar fora, por que não achei no lixo (e olha que eu encontro muita coisa útil e bonita no lixo).
Quanta burrice existe no mundo. Ora, faça-me o favor.


PS: (ouça mais música).